top of page
Foto do escritorMarcus Anoli

SETEMBRO AMARELO


O Setembro Amarelo foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).


Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se que 32 brasileiros se suicidam diariamente, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer.


No mundo aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. Sabe-se que os números são muito maiores, pois há subnotificação.


Mais da metade dos casos de morte por suicídio no mundo (52,1%) ocorre entre pessoas com menos de 45 anos.


No Brasil, na última pesquisa, foram registrados 13.467 casos, a grande maioria 10.203 foram entre homens, segundo a OMS, quase 76% do total.


Homens principalmente negros, são as principais vítimas de suicídio no Brasil. Registros de 2011 a 2017 mostram que negros e negras foram 54% das vítimas entre 15 e 29 anos.


Botti destaca que o perfil comum do jovem que se suicida (homens, negros, com até 11 anos de estudo e sem cônjuge) demanda atenção: “São elementos associados a determinado tipo de urbanização, acompanhado de exclusão social nas distribuições de recursos e de oportunidades”.


Entre as principais causas estão a depressão, causadora de tristeza profunda, e o pessimismo, sentimentos que podem culminar em comportamentos suicidas.


Segundo o Ministério da Saúde, os sinais mais frequentes são irritabilidade, ansiedade, angústia, desânimo, cansaço fácil, e diminuição ou incapacidade de sentir alegria.


Há também outros comportamentos que devem ser observados, de acordo com o Ministério da Saúde: aumento de sentimentos de medo e baixa autoestima, dificuldade de concentração, perda ou alta do apetite e do peso, raciocínio mais lento e episódios frequentes de esquecimento.


Uma publicação do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, “Políticas de austeridade e seus impactos na saúde”, de 2018, chama a atenção para a relação entre o número de suicídios em um contexto de crise econômica e soluções ancoradas no chamado “ajuste fiscal”.


“A relação entre crise econômica e transtornos mentais está bem documentada na literatura. A perda de emprego, dívidas, moradia e problemas financeiros são situações de estresse que se agravam ainda mais quando associadas às medidas governamentais de redução dos orçamentos e gastos com saúde”, aponta o texto.


É de extrema importância falar a respeito do que se está sentindo. Homens normalmente nao dividem seus sentimentos e acabam sufocados. Quem precisar de ajuda pode ligar para o 188 a qualquer hora do dia ou noite.



56 visualizações5 comentários

Posts recentes

Ver tudo

5 Comments


Lucas Popeta
Lucas Popeta
Sep 12, 2021

Os casos só tendem a aumentar. Se não repararmos o social na essência, na raiz da causa.

Like
Marcus Anoli
Marcus Anoli
Sep 12, 2021
Replying to

Com certeza amigo!!!

Like

Oscar Calixto
Oscar Calixto
Sep 10, 2021

Em toda grande crise econômica aumentam os casos e os números de suicídio. Foi assim em 1939 também. É preciso estar atento... Os sinais às vezes aparecem.

Like
Marcus Anoli
Marcus Anoli
Sep 10, 2021
Replying to

Com a crise econômica que está se estabelecendo o desemprego aumentando, a qualidade de vida caindo logo logo esse índice deve aumentar. Muito triste !

Like

Oscar Calixto
Oscar Calixto
Sep 10, 2021


Like
bottom of page